Mapeamento de saúde emocional – passo 2
Atualizado: 1 de Jul de 2020
Uma vez que você decidiu fazer um mapeamento da saúde emocional na sua empresa, é importante escolher uma ferramenta que realmente traga resultados.
Para isso é fundamental que você consiga a participação e o engajamento das pessoas assim e ao final, dados que te ajudem a tomar decisões de gestão adequadas.
Neste sentido, coloco aqui três características que você deve atentar
1. Como a ferramenta ajuda no engajamento das pessoas
A boa notícia é que atualmente as pessoas estão ávidas por saber mais a respeito de sua saúde emocional. Assim, a receptividade a testes e questionários aumentou.
Para garantir o engajamento, é fundamental que o colaborador saiba que seus dados pessoais não serão informados à empresa (já comentei no texto do passo 1) mas há um fator a mais.
A pessoa deve receber o seu resultado individual.
Ao saber que receberá tal retorno, a tendência dela responder aumenta muito. Além disso, só de saber se possui algum diagnóstico potencial é um “aviso” para que procure confirmar com um médico, ela já começa a se cuidar. A empresa já tem um ganho automático aí.
2. A amplitude do mapeamento.
Outro ponto importante é que muitos testes ficam apenas nos diagnósticos mais comuns (Ansiedade, Depressão e Burnout).
Mas os quadros de Saúde Emocional são muito mais amplos. Coloco aqui uma lista com 19 possibilidades:
· Depressão maior
· Hipomania no transtorno bipolar
· Distimia
· Ansiedade generalizada
· Pânico
· TOC
· Transtorno do estresse pós-traumático –
· Transtorno de Burnout
· Ciclotimia
· Agorafobia
· Fobia social
· Fobia específica
· Transtorno do estresse agudo
· Transtorno de adaptação
· Anorexia nervosa
· Bulimia nervosa
· Comer compulsivo
· Transtorno de abuso de substâncias
· Mania no transtorno bipolar
Mesmo que não seja uma condição que afete um grande % da empresa, um mapeamento mais amplo aumenta a sua possibilidade de cuidar dos colaboradores, ou melhor, que eles busquem cuidado.
Quando eles fazem isso por conta própria a empresa passa a ter um ganho direto pois passa a ter um colaborador mais disposto e saudável.
3. Relatórios corporativos
Mesmo que você consiga o engajamento e bons diagnósticos, é importante que você tenha relatórios que te ajudem a tomar decisões gerenciais.
Por exemplo
Qual a diferença ou as semelhanças entre os diagnósticos identificados na unidade A ou na unidade B da empresa.
O diagnóstico de ansiedade ocorre mais na gestão ou na produção?
O time administrativo está apresentando mais qual tipo de diagnóstico. E o time de gestores?
Somente assim é possível direcionar os investimentos e as ações de prevenção de forma mais efetiva e eficaz.
No próximo texto eu vou contar um pouco mais sobre os relatórios e o seu uso na gestão de saúde emocional.
Veja mais no vídeo no Youtube:
Siga, comente, questione!
Até o próximo texto
Grande abraço
Heitor G. Fagundes
Psicoterapeuta e Consultor de Saude emocional
